Um Rico DespreparadoO dinheiro traz tantas vantagens nesta vida que a aquisição dele se tornou o principal objetivo da maioria das pessoas. Quase todos acreditam que a vida seria melhor se tivesse mais recursos financeiros. Assim teria condições de viver em conforto maior, cuidar melhor da saúde e satisfazer seus sonhos de consumo. Mesmo quando ouvimos as sábias declarações de que o dinheiro não traz felicidade, o comportamento dos seres humanos trai sua falta de confiança nesse ditado. Pode não trazer felicidade para o outro, mas o fará para mim! Pode ser que ainda não trouxe felicidade na minha vida, mas se eu conquistar mais, a felicidade virá. Na correria do dia a dia na busca da prosperidade, mostramos falta de confiança na conclusão do homem sábio que disse: “Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento” (Eclesiastes 1:14). O mesmo autor afirmou outros fatos que todos nós percebemos, embora dificilmente demos crédito: “Não há nenhum homem que tenha domínio sobre o vento para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; nem há tréguas nesta peleja; nem tampouco a perversidade livrará aquele que a ela se entrega” (Eclesiastes 8:8). Jesus contou uma história de dois homens que viviam de modos totalmente diferentes (Lucas 16:19-31). O primeiro foi um rico que vivia no luxo, e o outro, um mendigo que sofria com doença e falta de comida. A desigualdade social foi muito grande, e nada nesta vida mudou a situação. O rico continuou rico, e o pobre continuou sofrendo. Como disse o autor de Eclesiastes, nenhum dos dois tinha poder sobre o dia da morte. Os dois morreram. O pobre, Lázaro, foi levado ao conforto, não por causa da sua pobreza, mas por causa da sua fé na graça de Deus. O rico, porém, não havia reconhecido sua dependência e pequenez diante de Deus. Por sua falta de fé, ele foi separado de Deus e negado o conforto reservado para os fiéis. Ele sofria nas chamas de tormento. Jesus relata uma conversa entre aquele que era rico nesta vida e Abraão. Primeiro, o homem pediu que alguém levasse água para aliviar um pouco seu sofrimento, mas Abraão explicou que não era possível alguém atravessar o abismo que separava dos fiéis dos descrentes. Segundo, o homem no tormento pediu que Abraão enviasse alguém para avisar os vivos, especificamente seus familiares. Em resposta a esse pedido, Abraão disse que Deus já havia enviado Moisés e os profetas. Se recusassem a mensagem daqueles servos, não dariam ouvidos a uma pessoa que voltasse da morte. Esta história oferece ensinamentos importantes. Observe algumas das suas lições proveitosas: 1) Escolhemos, durante a vida, o nosso destino eterno. Em outra história de outro rico condenado, Jesus disse: “Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus” (Lucas 12:21). As Escrituras deixam claro que a diferença vem da atitude para com Deus, não da situação econômica. Muitos pobres são rebeldes contra Deus e alguns ricos são fiéis a ele, mas todos decidem durante esta vida se submeterem a Deus ou não. 2) Após a morte, não mudaremos o destino. Doutrinas como purgatório e reencarnação foram inventadas por homens para oferecer falsas esperanças de uma segunda chance após a morte. A palavra de Deus diz: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hebreus 9:27). 3) Deus revelou sua palavra para nos guiar nesta vida e nos oferecer a vida eterna. Ele não mandará pessoas do além para nos guiar e, mesmo se o fizesse, não ajudaria! Jesus é o caminho e sua palavra, a verdade revelada por Deus, nos libertará (João 14:6; 8:32). Aprenda dos erros desse rico. Prepare-se para a eternidade! - por Dennis Allan |
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